segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Salada de Verão 1, 2

Essa é mais uma do Manual de Sobrevivência da Menina que Mora Sozinha.



Super simples, eu sei, mas depois de algumas amigas curtirem a dica, percebi que eu poderia contar aqui também.

Quantas vezes você já voltou de uma viagem e não tem absolutamente nada na sua geladeira? Aqui em casa não precisa ser volta de viagem, minha geladeira só tem coisas com prazo de validade para no mínimo 30 dias.

Essa saladinha minha mãe fazia sempre na casa da praia é 1 - 2! O melhor é que se pode ter um backup na despensa pois o prazo de validade dos enlatados é surreal, mesmo, não consigo acreditar que um atum dure anos naquela coisinha. Melhor não pensar muito nisso.

# Vamos lá, a base:
Lata de Atum + Lata de Milho

# Tempero:
Azeite, sal, pimenta, salsinha.

# Dica:
eu sempre tenho salsinha picada no freezer (mais uma super dica da minha super Mãe), daqueles potinhos frescos e picados que vendem na prateleira dos preguiçosos do mercado. Dura muito e quando precisa usar é só pegar a quantidade necessária que logo descongela, se for um prato quente, melhor ainda.

# E tudo mais que você quiser ou tiver na geladeira, como:
Com tomate cereja fica mara!
Cottage para fazer a fitness.
Castanhas para dar um croc.
Pimenta biquinho para brasilidade variada.
Cenoura ralada para ornar na paleta de cores também.

Esses dias a saladinha foi minha salva-vidas, não tinha nenhum dos ingredientes frescos acima, então fui no basicão e jantei feliz.




A base com uma lata de cada rende duas porções. Não é jabá, mas tenho comprado um milho enlatado doce da Bonduelle que não quero mais saber de outro. <3 font="" nbsp="">

Se estiver naquela ultra fome pós-praia ou piscina, experimenta com pão francês. Essa menina garante sucesso :)

BEIJOCAS

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Biscoitos de Natal: GINGERBREAD


Nunca é tarde para compartilhar essa receita fofa, tive um dezembro tão agitado e não consegui postar aqui.

Eu amo esses biscoitinhos de gengibre, são uma tradição do Natal americano, experimentei uma vez há uns anos em uma viagem e logo fui atrás da receita. Além disso, hoje em dia, o gengibre é um dos meus ingredientes favoritos. Sei lá, fases. ;)

Biscoitos de Gengibre:

Ingredientes
250g de manteiga sem sal
150g de açúcar mascavo
2 ovos médios batidos
175ml de glicose de milho
2 colheres sopa de gengibre em pó
625g de farinho de trigo (calma que parece muito exato, não curto receitas assim, mas está mais fácil do que imagina)
2 colheres chá de bicarbonato de sódio

Como fazer
A receita que consegui dizia para fazer em um processador, eu não tenho um (muita coisa para guardar) então fiz na batedeira e deu certo! Aliás, amei esse passo-a-passo pois quase não sujei a pia com massa. Tudo na batedeira.

Vamos lá, bata a manteiga e o açúcar até ficar um creme lindo. Adicione os ovos, a glicose, o gengibre em pó, o bicarbonato e metade da farinha (que dá um pouco acima da marca do copo de medida, assim não precisei usar a balança) até tudo estiver incorporado na massa.



Junte o restante da farinha e bata mais até formar uma bola. (fica uma massa bem bonita). Embrulhe em um plástico filme e deixe esfriar por 30 minutos. 

Preaqueça o forno a 180 graus. 

Como estamos em dezembro e essa receita é do inverno americano, notei que ao modelar a massa ela "derrete" um pouco fácil, assim, eu deixei na geladeira embrulhada em papel filme e fui tirando quantidades pequenas.

Abra a massa com um rolo ou na mão, ela é de fácil manuseio, e corte no formato que desejar. Eu não tinha um cortador de árvore de Natal, tinha um de coroa de princesa mas sem decoração fica parecendo um bigode (rs), então usei o do Mickey mesmo. :)


Leve ao forno e asse por 12 a 15 minutos. Ele vai ficar com textura de cookie americano, fofinho por dentro. Eu fiz algumas fornadas com um pouco mais de tempo assando e deixei mais crocante, vai do gosto do freguês.


Se quiser decorar com pasta de açúcar glacê e fazer as carinhas super te apóio! Eu não nasci com esses dons artísticos, o que eu tentei ficou com cara do Charada do Batman.

Fui ao natural mesmo e os meus ficaram bonitinhos assim ó.


Fiz os bonequinhos maiores também, meu cortador do Mickey é assim fofo (rá!), embrulhei e dei de presente para alguns amigos. O povo curte, posta no Instagram, gera chuva de likes e fala que você está no ponto de casar. :) 



Feliz Natal, meninas!
BEIJOCAS

terça-feira, 17 de junho de 2014

Na copa da Menina: PIPOCA DOCE


Olá Meninas, quais os planos para hoje? 

Se vão assistir o jogo  em casa com a família provavelmente vai rolar uma pipoca não é?

Há uns anos atrás estava em busca da receita da pipoca doce, a do pipoqueiro, mas o que encontrei foi só aquela que você deixa a calda por cima.

O que eu não sabia era que a receita estava dentro de casa, com o meu irmão, é extremamente simples mas com alguns truques importantes.

Desde então só faço pipoca doce em casa. :)

Aí vai a receita e os segredos, meninas:

Ingredientes para medida base
*ou seja, é só multiplicar, que eu testei e dá certo na minha panela é a medida de no máximo 4x e rende bastante.

- 1 colher sopa de milho para pipoca
- 1 colher sopa de açúcar
- 1 colher sopa água
- 1 colher sopa óleo

Segredo 01: fogo baixo desde o início, vai demorar um pouco mais para começar a estourar que a pipoca comum, mas paciência que vale a pena.

Segredo 02: não deixe a panela parada, mexa sempre que der.

Se tiver a panela pipoqueira, aquela com alça em cima, melhor ainda, se não tiver basta sacudir a panela comum com a tampa fechada muitas vezes durante o processo.

Aí é só ficar de olho como a pipoca normal, a partir do momento que os estouros estiverem com um pouco mais de espaço de tempo está na hora de desligar.

Dica 01: espere uns 2 minutos antes de abrir a panela, estamos lidando com calda quente de açúcar.

Dica 02: Não use balde de pipoca de plástico para servir, é calda quente, melhor de vidro, porcelana ou alumínio mas que não seja muito fino para não queimar sua mão.

Esse da foto é de porcelana e ganhei da minha irmã de casa nova é um conjunto com três baldes. :)

E, por fim, a Dica Magia: se quiser deixar igual a do pipoqueiro acrescente corante rosa.


A PANELA
Se você curtir a receita investir em uma panela vale a pena, encontrei no Pão de Açúcar há uns três anos atrás uma panela pipoqueira de alumínio e paguei super barato, acredito que foi uns 25,00 na época. Olhei no site do PA e não encontrei hoje, mas tem uma seleção boa aqui.



Bom jogo, meninas!
BEIJOCAS

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Na copa da Menina: NACHOS



Esse é meu snack favorito, rápido, simples e faz bonito.

Se você vai receber os amigos para o jogo em casa, essa dica é boa.

É simples demais, vamos lá:
- 02 pacotinhos de nachos (Douritos mesmo) sabor natural.
(essa vez da foto não achei para comprar usei o com sabor picante e ficou MARA!)
- 01 pimentão vermelho picado
- 01 pimentão verde picado
- 02 tomates picados
- 01 cebola picada
- 01 dente de alho
(eu gosto de incluir na receita só para dar um "oi")
- Queijo cheddar picado
(de acordo com a minha receita a quantidade é do tipo "muito", como é a minha parte favorita eu costumo misturart o cheddar com outro tipo de queijo também)
- Salsinha picada
(muito também)

Se for do seu gosto, coentro também.

Distribua os nachos em uma assadeira.
Em um bowl separado junte os pimentões, a cebola, o alho e a salsinha e cubra os nachos misturando tudo na assadeira.
Por fim, cubra tudo com o queijo e leve ao forno para derreter a cobertura.
Pronto!



Se for servir para os amigos a noite só deixar a mistura pronta, montar na hora e forno.

A última vez que servi para os amigos eles curtiram tanto que lavaram minha louça, vai que fazem o mesmo por você não é mesmo? :)


BEIJOCAS

sexta-feira, 6 de junho de 2014

O Resgate


Foi em 2008, depois em 2010 e 2011, mantinha um blog chamado Search for the Flavor, um blog das minhas experiências culinárias e de novas experimentações em sabor.

Teve início como uma narrativa da minha jornada no hospital e das superações, meu problema era no queixo e fiquei muito tempo (e por mais de uma vez) sem poder comer, isso mudou muita coisa em mim, coisas boas e várias barreiras quebradas.

Amo cozinhar, assim como amo decoração, acho que os dois assuntos estão interligados, e agora que A Casa de Menina se estabeleceu e a cada dia gosto mais de me dedicar a esse espaço, pude resgatar o blog de sabores.

Desde que ACdM nasceu em outubro do ano passado, tive vontade algumas vezes de falar sobre os experimentos que saíam da minha cozinha, mas não parecia se encaixar na proposta inicial. Mas agora com o site novo (que comemorou 04 meses de seu lançamento!) pude trazer de volta essa minha paixão também.

Assim, apresento a vocês o Search for the Flavor repaginado e rebatizado, agora ele se chama A Cozinha da Casa de Menina. :)

Espero que gostem, meninas.

BEIJOCAS

terça-feira, 10 de maio de 2011

O tradicional almoço do Dia das Mães (de Minas)

A história de que mãe não pode cozinhar no almoço do Dia das Mães nunca colou com a minha, ela fez questão em quase todas as vezes, sempre com desculpas de que qualquer restaurante estaria cheio, mas a verdade é que ela gosta de servir seus pratos e ganhar elogios.

Esse ano tentei novamente e colou, eu ofereci o almoço do domingo. Não foi simples, tive que convencê-la diversas vezes de que ela nem passaria perto da cozinha, nem uma espiadinha, mas ela não se controla.

Minha proposta para o evento: comida mineira! Depois da Dona Lucinha não saímos do clima.  

Fiquei obcecada pela receita da geléia de rapadura, perguntei para cada mineiro autêntico e fajudo que conheço e nada. Foi quando minha irmã, a última pessoa que procuraria por conselhos nessa hora, tirou da cartola um livro de receitas de Minas Gerais da Ed. Abril o primeiro exemplar de uma coleção que ela nunca teve a intenção de completar.


Vasculhei o livro algumas vezes e confesso que não consegui chegar ao fim, as fotos são MUITO apetitosas e a fome me abatia a ponto de desistir da jornada. Parece triste, mas é a pura verdade, o livro me causa MUITA FOME.

Dias antes do almoço parei para desenhar o cardápio: Feijão Tropeiro, Couve, Arroz, Costelinha assada e cadê a receita do molho? Voltei encorajada para enfrentar o livro, página por página, cheguei bem perto do fim, quando já desanimada encontrei "Receitas dos Chefs" e a simpática Dona Lucinha apareceu ali como uma luz no fim daquele túnel faminto, humildemente compartilhando a receita do seu molhinho.

Ouvi anjos cantando! Meu cardápio estava finalmente completo.

Depois da comemoração bateu uma pergunta "Mas… e a rapadura?" Onde é que se vende isso, minha gente?

A semana passou e nada. Já estávamos quase no dia do evento e a homenageada salvou tudo! ela encontrou o ingrediente na feira.

Domingo cedinho começou a preparação, foi bem difícil, na noite anterior fui a um casamento e minha cabeça ainda estava rodopiando, mas como um video clip do filme Rocky fui até o fim.

A Helen (minha mãe) não conseguiu ficar à parte, ela teve que se envolver. humpf… então foi promovida à preparação da costela no forno.

Para fazer o feijão tropeiro precisei só do feijão mesmo, cozido al dente e coado. Assim, com o caldo do cozimento incluí alguns ingredientes que na hora fui pensando e provando, e saiu um Caldinho de Feijão de entrada bem gostoso.
 

Se pedir para fazer outro igual não vou lembrar, mas acho que coloquei azeite, alho, pimenta, sal, linguiça, salsinha e cachaça de alambique (outro presente da Dona Regina).

A couve foi bem simples, à lá Helen, uma aferventadinha e depois uma douradinha no azeite e alho.

Para o feijão tropeiro, segui a receita da Elzinha Nunes (aqui).



A costela ficou em um marinado muitas horas antes com vinho branco, alho, alecrim e outros temperinhos, depois foi ao forno coberta com papel aluminío e, para finalizar, descoberta para dourar e ficar assim - LINDA.



Por fim, o tão esperado molhinho de rapadura, não acertei muito o ponto mas teve salvação e ficou quase que um Outback das Gerais.

Já tinha cozinhado em dupla, e sozinha apenas um dos pratos, nunca tinha feito tudo do início ao fim. Foi meu primeiro grande banquete e adoreeeeeei, e posso garantir que a Helen também.

;)


BEIJOCAS

Mineirinha por apetite

Eu sou completamente apaixonada por Minas Gerais, a comida, o sotaque e os mineiros.

Acho incrível o ritual das visitas, tem sempre um mineirinho te recebendo com um banquete.

Recentemente adotei a Dona Regina como minha conexão com essa festa, sogra da Mayara, minha sobrinha, ela sempre me presenteia com uma marmitinha saborosa, não importa a ocasião.

Esse fim de semana não foi diferente, ganhei um QUEIJO!!! Sim, um queijinho lindo e autêntico de Minas que ela e o S. Marcos trouxeram para mim em uma de suas visitas à terra natal. 





Quase que um contrabando de carinho.

Se não bastasse tudo isso, o queijo é inacreditável, dá para cortar com colher, diria que é o verdadeiro Queijo Brie de Minas Gerais.

Em dois dias ele já está quase chegando ao fim e comecei a regular para durar mais.

A Dona Regina é uma querida, ela faz feijoada para 200 pessoas como se fosse um improviso de segunda-feira, típica pessoa que tem mesa grande em casa que é para acolher todo mundo nesse ritual.

Já falei aqui sobre o que chamo de Mood Food, e acho que Minas é a essência disso, as mulheres cozinham e recebem com muito gosto e a relação com a comida vai muito além da alimentação, é uma demonstração de afeto. A cada pãozinho de queijo, docinho de leite, ambrosia, um tutuzinho, tem muito mais que só ingredientes.

Esses dias eu e minha mãe assistimos a Elzinha Nunes, chef e filha da Dona Lucinha, na TV ensinando a fazer um feijão tropeiro. Quis sair correndo imediatamente para o restaurante, mas tive que esperar até o fim de semana, aquilo me corroeu até a chegada do sábado.



O Dona Lucinha não é só uma delícia de Minas mas também é do ladinho de casa. Ao chegar lá, demos de cara com a Elzinha Nunes em pessoa, minha mãe eufórica já foi logo dizendo que estávamos lá por resultado do programa de TV e aí a conversa foi ótima!

Ela fez questão de explicar o buffet e o estilo do restaurante. Eu já tinha ido muitas vezes, mas nunca visitei com um guia turístico local e me deparei com deliciosas descobertas.

A melhor delas foi uma geléia de rapadura que acompanha a linguiça caseira do restaurante. Nunca tinha dado atenção àquele potinho - ENLOUQUECI. Não é muito doce e ao fundo você sente o gosto de uma cebola caramelizada, o par perfeito para a carne que já não precisava de companhia.

Minas é meu happy place e graças a essas pessoas lindas eu posso me transportar para esse cantinho com gosto de fazenda a qualquer momento.

:D

BEIJOCAS