A história de que mãe não pode cozinhar no almoço do Dia das Mães nunca colou com a minha, ela fez questão em quase todas as vezes, sempre com desculpas de que qualquer restaurante estaria cheio, mas a verdade é que ela gosta de servir seus pratos e ganhar elogios.
Esse ano tentei novamente e colou, eu ofereci o almoço do domingo. Não foi simples, tive que convencê-la diversas vezes de que ela nem passaria perto da cozinha, nem uma espiadinha, mas ela não se controla.
Minha proposta para o evento: comida mineira! Depois da Dona Lucinha não saímos do clima.
Minha proposta para o evento: comida mineira! Depois da Dona Lucinha não saímos do clima.
Fiquei obcecada pela receita da geléia de rapadura, perguntei para cada mineiro autêntico e fajudo que conheço e nada. Foi quando minha irmã, a última pessoa que procuraria por conselhos nessa hora, tirou da cartola um livro de receitas de Minas Gerais da Ed. Abril o primeiro exemplar de uma coleção que ela nunca teve a intenção de completar.
Vasculhei o livro algumas vezes e confesso que não consegui chegar ao fim, as fotos são MUITO apetitosas e a fome me abatia a ponto de desistir da jornada. Parece triste, mas é a pura verdade, o livro me causa MUITA FOME.
Dias antes do almoço parei para desenhar o cardápio: Feijão Tropeiro, Couve, Arroz, Costelinha assada e cadê a receita do molho? Voltei encorajada para enfrentar o livro, página por página, cheguei bem perto do fim, quando já desanimada encontrei "Receitas dos Chefs" e a simpática Dona Lucinha apareceu ali como uma luz no fim daquele túnel faminto, humildemente compartilhando a receita do seu molhinho.
Ouvi anjos cantando! Meu cardápio estava finalmente completo.
Depois da comemoração bateu uma pergunta "Mas… e a rapadura?" Onde é que se vende isso, minha gente?
A semana passou e nada. Já estávamos quase no dia do evento e a homenageada salvou tudo! ela encontrou o ingrediente na feira.
Domingo cedinho começou a preparação, foi bem difícil, na noite anterior fui a um casamento e minha cabeça ainda estava rodopiando, mas como um video clip do filme Rocky fui até o fim.
A Helen (minha mãe) não conseguiu ficar à parte, ela teve que se envolver. humpf… então foi promovida à preparação da costela no forno.
Para fazer o feijão tropeiro precisei só do feijão mesmo, cozido al dente e coado. Assim, com o caldo do cozimento incluí alguns ingredientes que na hora fui pensando e provando, e saiu um Caldinho de Feijão de entrada bem gostoso.
Dias antes do almoço parei para desenhar o cardápio: Feijão Tropeiro, Couve, Arroz, Costelinha assada e cadê a receita do molho? Voltei encorajada para enfrentar o livro, página por página, cheguei bem perto do fim, quando já desanimada encontrei "Receitas dos Chefs" e a simpática Dona Lucinha apareceu ali como uma luz no fim daquele túnel faminto, humildemente compartilhando a receita do seu molhinho.
Ouvi anjos cantando! Meu cardápio estava finalmente completo.
Depois da comemoração bateu uma pergunta "Mas… e a rapadura?" Onde é que se vende isso, minha gente?
A semana passou e nada. Já estávamos quase no dia do evento e a homenageada salvou tudo! ela encontrou o ingrediente na feira.
Domingo cedinho começou a preparação, foi bem difícil, na noite anterior fui a um casamento e minha cabeça ainda estava rodopiando, mas como um video clip do filme Rocky fui até o fim.
A Helen (minha mãe) não conseguiu ficar à parte, ela teve que se envolver. humpf… então foi promovida à preparação da costela no forno.
Para fazer o feijão tropeiro precisei só do feijão mesmo, cozido al dente e coado. Assim, com o caldo do cozimento incluí alguns ingredientes que na hora fui pensando e provando, e saiu um Caldinho de Feijão de entrada bem gostoso.
Se pedir para fazer outro igual não vou lembrar, mas acho que coloquei azeite, alho, pimenta, sal, linguiça, salsinha e cachaça de alambique (outro presente da Dona Regina).
A couve foi bem simples, à lá Helen, uma aferventadinha e depois uma douradinha no azeite e alho.
Para o feijão tropeiro, segui a receita da Elzinha Nunes (aqui).
A couve foi bem simples, à lá Helen, uma aferventadinha e depois uma douradinha no azeite e alho.
Para o feijão tropeiro, segui a receita da Elzinha Nunes (aqui).
A costela ficou em um marinado muitas horas antes com vinho branco, alho, alecrim e outros temperinhos, depois foi ao forno coberta com papel aluminío e, para finalizar, descoberta para dourar e ficar assim - LINDA.
Por fim, o tão esperado molhinho de rapadura, não acertei muito o ponto mas teve salvação e ficou quase que um Outback das Gerais.
;)
BEIJOCAS
3 comentários:
Adorei tudo!! Só não gostei de não ser convidada para comer. Vai ter que fazer de novo!
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